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quinta-feira, 16 de maio de 2013

Qual é o maior salário mínimo do mundo?


 É o da Austrália, de 620 dólares australianos por semana, ou cerca de Us$ 2.540 por mês. Ele equivale a oito vezes o salário mínimo brasileiro, de R$ 622, ou cerca de US$ 305 por mês. É pouco, mas não chega perto do menor salário mínimo do mundo: em Burundi, um trabalhador recebe menos de US$ 10 por mês (cerca de R$ 20!). Os melhores salários estão concentrados nos países escandinavos, como Noruega, Suécia e Dinamarca. Já os piores, em países da África e da Ásia. Segundo a Organização Internacional do Trabalho (OIT), instituição ligada à ONU, que acompanha a situação dos trabalhadores em mais de 190 países, 90% das nações implementam leis de salário mínimo. Nelas, é o governo quem estabelece um valor necessário para o sustento do trabalhador. Já em países como Alemanha, Itália, Índia e Coreia do Norte, os ganhos são definidos diretamente em acordos entre empregador e trabalhador e fiscalizados pelos sindicatos.

quarta-feira, 15 de maio de 2013

Existe mais água em lua de Júpiter do que na Terra

(Fonte da imagem: cosmublugando.wordpress.com)

 Recentemente, o site do USGS publicou uma imagem que ilustrava a quantidade de água existente no planeta Terra, concentrando toda a disponibilidade dessa substância em uma única gota.

 Agora, baseados em informações coletadas pela sonda espacial Galileo, Kevin Hand, Jack Cook e Howard Perlman, da NASA, WHOI e USGS, respectivamente, criaram uma ilustração que mostra quanta água existe na pequena lua Europa de Júpiter e comparam essa informação com a quantidade que temos disponível no nosso planeta.

 Os astrônomos estimam que a pequena lua, que conta uma superfície gelada, dispõe de uma quantidade entre 2 e 3 vezes maior de água do que a que dispomos aqui na Terra, além de acreditarem que existe uma grande chance de que ela abrigue algum tipo de forma de vida.

(Fonte: Megacurioso)

segunda-feira, 13 de maio de 2013

Mais de 78 mil pessoas já se inscreveram para morar em Marte


 Lembra daquela postagem feita em setembro de 2012, Colonização de Marte começará em 2023? Pois é, as inscrições para um reality show que vai levar os participantes a saírem do planeta Terra para viverem em Marte pelo resto da vida já conta com mais de 78 mil inscritos. A ideia é da organização não governamental Mars One, cuja estratégia é criar um assentamento humano no planeta vermelho em 2023 e televisionar todos os aspectos da missão. As informações são do jornal britânico Metro.
 Os candidatos selecionados terão de ser aprovados em um processo de seleção com sete etapas. A escolha dos participantes deve durar, no total, cerca de dois anos.
 Bas Lansdorp, cofundador da Mars One diz que espera a inscrição de mais de meio milhão de candidatos antes do prazo de encerramento das inscrições, em 31 de agosto.
 "Com 78 mil inscritos em duas semanas este irá se transformar no emprego mais desejado da história. Mars One é uma missão que representa toda a humanidade e seu verdadeiro espírito só será justificado se pessoas de todo o mundo estiverem representadas", afirmou.
 O programa já recebeu pedidos de mais de 120 países. Mais de 3.500 só do Reino Unido. 
 Como parte do processo de seleção de cada candidato, é obrigatória a gravação de um vídeo de um minuto, no qual deve ser explicado o porque do desejo do candidato de morar em Marte. Cerca de 100 candidatos serão selecionados a partir da primeira fase do processo de seleção.
 "Os candidatos que recebemos vêm de uma ampla gama de personalidades, profissões e idades", disse Dr. Norbert Kraft, médico-chefe da seleção. "Isso é importante porque o que estamos procurando não está restrito a um grupo específico. Nesta primeira leva, vamos selecionar os candidatos mais comprometidos, criativos, flexíveis e motivados."
 Finalmente, por meio de voto público, será eleito o grupo a ser treinado para viver no planeta vermelho.
 Os interessados em participar da seleção podem se inscrever através da página do Mars One na intenet.

Quem inventou o skate?


Os primeiros relatos de pranchas sobre rodas datam de 1880, mas a patente do skate só foi registrada em 1936.

Antes de ser produzidos em escala industrial, a partir de 1959, os skates eram fabricados em casa, com crianças e adolescentes encaixando rodas de patins em tábuas e caixotes. Nos anos 60, o brinquedo virou mania nacional nos EUA e foi destaque na revista Life. As manobras radicais começaram a surgir nos anos 70, com surfistas da Califórnia (EUA) deslizando pelas ruas e dentro de piscinas vazias – que inspiraram os bowls e half pipes atuais – em dias que não dava praia.

No Brasil, o skate chegou com o apelido de surfinho em 1968. A primeira pista foi construída oito anos depois, em Nova Iguaçu (RJ).


As manobras que conhecemos hoje só começaram a surgir há 34 anos

(1880-1950) Na era dos patinetes, era preciso ser ousado para descer as ruas sobre tábuas e caixotes pregados a rodinhas de patins, sem apoiar as mãos em nada. Com rodinhas de ferro e pranchas sem aerodinâmica, os tombos eram feios. Para piorar, muitos meninos e meninas brincavam descalços.

(1959) A primeira fabricante de skates em escala industrial foi a norte-americana Roller Derby. O shape (formato) das pranchas era menor, com nose (frente) arredondado e tail (traseira) reto. Na época, a aposta eram rodinhas de borracha dura, ultrarresistentes, mas sem muito molejo.

(1972) O norte-americano Frank Nasworthy acoplou rodas de poliuretano, mais aderentes e, portanto, seguras. Em 1978, Alan Gelfand inventou o “ollie”, primeira manobra aérea do skate, básica até hoje. O shape evoluiu até os modelos atuais, com tail e nose com a mesma inclinação e curvatura.

O skate não herdou só as rodinhas de patins e patinetes: até meados dos anos 60, os movimentos eram inspirados na patinação artística.

(Fonte: Mundo Estranho)

quinta-feira, 18 de abril de 2013

Como ocorre a reciclagem de papel nas Indústrias


 Com o mesmo processo com que faz o papel comum – só muda a matéria-prima. O material recolhido para a reciclagem precisa ser transformado em massa de fibra de celulose antes de entrar nas máquinas, mas, depois, os aparelhos e procedimentos são os mesmos. Geral- mente, o papel vendido como reciclado tem apenas parte de sua matéria-prima vinda do reaproveitamento. Isso porque, quanto maior a quantidade de papel reci- clado, mais frágil será o produto final. Mas a indústria papeleira nacional já é 100% sustentável: todos os fabricantes usam madeira de reflorestamento.

1. A matéria-prima tem duas fontes principais: o papel pós-consumo (caixas, embalagens, jornais etc.) e o pré- consumo, que são restos da própria indústria. Em média, o pós é 30% do que é reciclado e é vendido às fábricas por cooperativas que fazem a coleta seletiva do material

2. O papel recolhido para a reciclagem passa por trituradores que o despedaçam. Os pedacinhos são chamados de aparas e se categorizam em 22 tipos, conforme origem e pureza do material original. Quanto menos impressão, plásticos e afins tiver o papel, mais pura a apara

3. As aparas são jogadas em um megaliquidificador, que as mistura com água e aditivos até formar uma massa de fibra de celulose. Ela passa por uma filtragem com produtos químicos para que saiam impurezas como tinta de impressão, restos de plastificação e até grampos

4. A fibra da reciclagem é unida à fibra virgem e a massa, ainda úmida, vai passando por várias esteiras e rolos, que a prensam e secam de acordo com o tipo de papel que se quer fazer. A espessura do papel também é ajustada nessa etapa

5. O material pronto é enrolado em bobinas, que são levadas para o setor de acabamento. Lá, são conectadas a uma máquina chamada cortadeira, que utiliza lâminas para picotar o rolo de papel nos pedaços de tamanhos desejados para vender. O produto final é empacotado em seguida

 Observação: Não dá para reciclar o mesmo papel eternamente. Em média, o processo pode ser repetido até dez vezes, mas mesmo assim em 2010, papel reciclado salvou cerca de 46 milhões de árvores.

segunda-feira, 1 de abril de 2013

Qual o recorde de expulsões em uma partida de futebol?


 Pelo menos dois jogos já tiveram expulsão dos 22 jogadores em campo. Segundo o Guinness Book, o livro dos recordes, o recorde de expulsões em um jogo pertence à partida disputada em 3 de novembro de 1969 entre Tongham Youth Club e Hawley, em um torneio local do Reino Unido. Mas no Torneio Rio-São Paulo de 1954 aconteceu a mesma coisa. Na partida entre Portuguesa de Desportos e Botafogo-RJ, no Pacaembu, os 22 jogadores - inclusive Garrincha, que jogava no time carioca - foram expulsos após um quebra-pau generalizado. Em Copas do Mundo, o recorde de expulsões em uma partida foi batido recentemente, nas oitavas-de-final da Copa da Alemanha, no ano passado. O confronto entre Portugal e Holanda - vencido pelos portugueses, por 1 a 0 - teve quatro car-tões vermelhos, além de 16 amarelos. Foram para o chuveiro mais cedo os portugueses Costinha e Deco e os holandeses Khalid Boulahrouz e Giovanni van Bronckhorst. Até então, o recorde em Copas era de "apenas" três expulsões, o que ocorreu em quatro jogos: Brasil 1 x 1 Checoslováquia, em 1938; Brasil 2 x 4 Hungria, em 1954 (partida imortalizada como "Batalha de Berna"); Dinamarca 1 x 1 África do Sul, em 1998; Itália 1 x 1 EUA, em 2006 (na primeira fase).
(Fonte: Mundo Estranho)

sexta-feira, 8 de março de 2013

Onde é guardado o lixo nuclear das usinas brasileiras?



 Dentro da própria usina ou em depósitos na vizinhança, dependendo do nível de radioatividade. Todo rejeito radioativo é classificado de acordo com a atividade e a duração de seus isótopos radioativos. Depois de um tempo de uso - geralmente um ano - o combustível "vence" e precisa ser trocado. Esse rejeito de alta atividade (RAA) é o mais perigoso, mas pode ser reciclado. Já os outros tipos de lixo são os rejeitos de média e baixa intensidade, que são produzidos pelo contato direto ou indireto de equipamentos, ferramentas e roupas de proteção com o combustível da usina. Atualmente, eles são guardados em depósitos temporários na própria usina ou no Centro de Gerenciamento de Rejeitos, em Angra dos Reis (RJ). Mas uma das exigências feitas para a construção de Angra 3 foi exatamente a criação de um depósito geológico, para o armazenamento do lixo radioativo até cem anos. Esse depósito guardará não só o lixo das usinas mas também rejeitos nucleares de hospitais e indústrias do país.
 O destino dos rejeitos varia de acordo com a intensidade e a duração da radioatividade
 No reator das usinas nucleares, existem cilindros cheios de pastilhas de urânio enriquecido, que funcionam como combustível para gerar energia. A cada ano, um terço desse combustível "vence" e precisa ser trocado. Esse material é o rejeito de alta atividade (RAA), que tem alto potencial de contaminação
 O RAA não presta como combustível, mas ainda emitirá radiação e calor por séculos. Por isso, é guardado dentro da própria usina, em uma piscina especial, feita para resfriá-lo e conter a radiação perigosa. Quando as usinas de Angra forem desativadas, esse material irá para um depósito geológico
 Equipamentos da usina que têm contato direto com o RAA são contaminados e se tornam rejeitos de média atividade (RMA). Cerca de mil vezes menos radioativo que o RAA, esse lixo é solidificado em concreto dentro de barris metálicos
 O que tem contato indireto com o RAA, como as roupas de proteção dos funcionários, ganha um nível de contaminação baixo, cerca de mil vezes menor que o RMA. Esse resíduo de baixa atividade (RBA) pode ser lavado para reúso, mas depois de algumas lavagens também vai para os barris
 Selados, os barris são guardados na usina e depois levados para um dos quatro depósitos intermediários de Itaorna, a 2 quilômetros dali. Eles são vedados com concreto e resinas isolantes para garantir nível zero de radiação mesmo no pátio externo do depósito
 Por fim, os rejeitos radioativos seguem para depósitos geológicos de longa duração, que podem armazenar também o lixo vitrificado produzido no reprocessamento de combustível (ver quadro Reciclagem radioativa). Hoje, o Brasil pesquisa o melhor local para a construção de um depósito geológico, que deverá receber o rejeito das usinas de Angra a partir de 2012

RECICLAGEM RADIOATIVA

Veja como o combustível nuclear pode ser reprocessado para reaproveitar o rejeito inicial dos reatores

TUDO SE APROVEITA

O urânio usado no reator pode ser reciclado com algumas tecnologias. A mais usada é a que o mistura com ácido nítrico, numa reação que fornece três produtos: urânio mesmo, plutônio e um material altamente radioativo.

SEGUNDA MÃO

Apenas 1% do produto da reação é o isótopo de urânio pronto para ser reaproveitado. Outros 95% ainda precisam ser enriquecidos para ser reutilizados. O urânio reciclado é mais caro que o natural, mas é mais ecológico e reduz o volume de lixo produzido

LIXO SEM REMÉDIO

Cerca de 3% do produto da reciclagem é um rejeito inútil e altamente radioativo. Esse lixo é solidificado em uma mistura com vidro especial e colocado em cilindros de aço para armazenagem em depósitos geológicos especiais

PLUTÔNIO FLEX

O plutônio obtido na reciclagem pode ser misturado com urânio para formar o MOX, um outro tipo de combustível nuclear que pode ser usado nas mesmas usinas movidas a urânio. Mas esse material é bastante perigoso, porque, se cair em mãos erradas, o plutônio pode ser extraído para a fabricação de bombas nucleares

DE VOLTA PRA CASA

Só há três unidades capazes de reciclar combustível radioativo no mundo, que, após a reciclagem, devolvem ao país de origem a parte boa e o lixo. Por motivo de segurança, o transporte é feito em navios parecidos com petroleiros, com forte esquema de segurança

(Fonte: Mundo Estranho)